quinta-feira, março 30, 2006

epigramas a la bumper sticker - treze & quatorze

o viajante

"Eu sempre que parti, fiquei nas gares
Olhando, triste, pra mim"

(mario quintana, apontamentos de história sobrenatural)

foto por gustavo weber

"essa estrada vai longe
mas se for
vai fazer muita falta"
(leminski, la vie en close)

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quarta-feira, março 15, 2006

todos os eus e mais alguns - parte VIII

há alguns dias, passei minha famosa receita de petit gateau para um amigo, que me fez prometer publicá-la aqui no blog. quem? o mundialmente conhecido sr. inagaki. em vez da receita, vai a minha conversa com ele, na íntegra - ou quase. vejam o que sai quando dois homens se juntam para falar de culinária.
estávamos no MSN, quando comentei sobre a facilidade que tenho com a língua francesa...

Inagaki diz: de francês só falo champagne, garçon, renault, isabelle adjani e olhe lá.
gustavo diz: e eu bidé, abajour, mousse, crepe, petit gateau. e la buzanfã! que definitivamente é uma palavra em francês. na verdade, não falo francês não. mas, como bom zelig, me ponha numa roda de franceses, e me acabo de tanto falar oui.
Inagaki diz: Adoro petit gateau. Mas essa frase soa tão homossexual...
gustavo diz: é verdade. e eu adoro la buzanfã. oui, j'aime la buzanfã, bien sure. ei, eu tenho uma receita simples de petit gateau. se estiver interessado.
Inagaki diz: ôpa, manda aí! ou publica no blog, compartilhe essas informações importantes com seus leitores!
gustavo diz: hummm. pode ser. acho que sei de cabeça. quer mesmo?
Inagaki diz: Claro! eu adoro petit gateau!
gustavo diz: ok. ingredientes: 100 gramas de manteiga sem sal. meia barra (100 gramas) de chocolate meio amargo. uma xícara de açúcar. dois ovos inteiros - se bem que vc pode tirar a casca - e duas claras. e duas colheres de chá de farinha. Só. Agora vamos brincar. preparo:
gustavo diz: derreta o chocolate e a manteiga em banho maria - sabe, aquele negócio de colocar uma panela apoiada em outra cheia d'água, fervendo. Importante, derreta os ingredientes em banho maria, nunca em banho, Maria. A não ser que a Maria goste.
Inagaki diz: Anotado. Mas em todo o caso, vou ver se conheço alguma Maria que tope.
gustavo diz: enquanto vc derrete o chocolate e a manteiga, coloque numa batedeira o açúcar, os dois ovos - não os seus, seria realmente doloroso, os de galinha mesmo, e sem a casca. e duas claras. pode ser a nunes e a averbuck. bata. mas bate mesmo. espanque. Bate com vontade!
Inagaki diz: Pode encher de porrada?
gustavo diz: como se vc fosse um cafetão ensinando suas meninas a se comportarem direitim.
Inagaki diz: Ok, ok, anotado!
gustavo diz: ina, é serio. essa receita tem dois segredos, o primeiro é esse. vc tem que bater pacas, deixar essa mistura crescer. ficar numa consistência bem cremosa. mas beeeem cremosa. eu deixo bater no mínimo por quinze minutos. às vezes chego a ajudar, rodando a cumbuca na direção contrária - sei lá, sou meio louco mesmo. depois de bater e fazer crescer, reserve - adoro isso, reserve! pegue a calda de chocolate - nessa hora, o chocolate e a manteiga devem ter derretido. se quiser, antes, enquanto derrete, dê uma misturada.
Inagaki diz: Reserve. essa palavra fica linda numa receita!
gustavo diz: verdade. não confio em nenhuma receita em que não seja imprescindível reservar algo. Senão não vale, perde todo o charme. Bom, espere a calda esfriar um pouco. coloque a calda num outro recipiente pra bater. bata. a razão de bater a calda é deixá-la homogênea. tirar os pedacinhos de manteiga e chocolate que não tiverem dissolvido. depois de bater e perceber que a calda tá homogenea - é rapidinho -, retire da batedeira e pegue o creme que tinha batido antes. O creme que você tinha reservado! (Vou escrever um livro sobre a importância de se reservar na culinária brasileira)
gustavo diz: coloque de novo na batedeira. e, aos poucos, com a batederia ligada, vá entornando a calda de chocolate na mistura - a que estava no outro recipiente. vc vai ficar imediatamente desapontado. porque aquele creme que tinha crescido pacas, bem, vai murchar. não se preocupe. é isso mesmo. aí, novamente, sessão espancamento. bata, mas bata até doer.
Inagaki diz: Ah, eu gosto muito de bater. Mas com carinho, e só quando elas me pedem.
gustavo diz: tem que chamar de #)&!!$*%!!@. Melhor, chama de contínuo! (nelson rodrigues, lembra?) "Contínuo!!!" “eu sou contínuo, e o senhor é um filha da puta!” (os sete gatinhos, bem lembrado para uma receita sobre o pequeno gato)
gustavo diz: bom, depois de uns cinco, dez minutos batendo - depende da sua vontade, da sua preferência, tem gente que é mais sádica, se satisfaz só nessa parte, depois acende um cigarro e vai dormir - coloque, enquanto bate, as duas colheres de chá de farinha. é pouco, não se espante. Importante: não fique triste se não encontrar colheres de farinha no mercado. eu procurei, mas a tramontina só fabrica de aço mesmo. Nesse caso, jogue apenas o ingrediente que jaz placidamente sobre a colher, ou seja, a farinha – não jogue a colher junto, eles nunca explicam isso nas receitas. Mais uma dica, não é necessário sujar duas colheres diferentes. Aprendi um segredo com um chef romeno: basta usar uma vez uma colher, esvaziá-la no recipiente, e usá-la novamente! Incrível o que esse pessoal do leste europeu inventa.
gustavo diz: e, uma reparação importantissima: é MEIA xicara de açúcar. MEIA! se vc tem um medidor, use o medidor. bom, eu sempre botava um pouqinho mais que meia, mas a receita é meia.
Inagaki diz: Ok. Anotado. Meia de estudante.
gustavo diz: terminando de incluir a farinha na massaroca que vc criou - e não precisa bater muito a farinha, só o suficiente pra ela se misturar bem na massa - está pronto! mas, espere, ainda não acabou. vc tem forminhas para o petit gateau?
Inagaki diz: Pensei que vinha agora a parte do sorvete. Existe isso, fôrmas pra petit gateau? Catzo.
gustavo diz: sim. não pra petit gateau. aquela fôrma de louça branca, redonda, com risquinhos verticais em volta. acho que pra souffle. procure uma fôrma redonda. bom, comprei dois tamanhos dessa fôrma. um pequeno, de sete centímetros de boca. outro de nove centímetros de boca. embora pareça pouca diferença, o de nove é bem maior. e costuma ser o que eu utilizo pro meu petit gateau. anotado? sete, ou, preferencialmente, nove centímetros de boca. forminha de louça branca.
Inagaki diz: Anotado. Ou melhor, copyandpasteado para ser posteriormente impresso.
gustavo diz: antes de colocar a massaroca na fôrma, unte-a com manteiga sem sal. mas unte sem recato, unte como se fosse o anão costumeiramente usado em orgias - aquele besuntado de óleo.
Inagaki diz: Ôpa! Besuntar é comigo mesmo!
gustavo diz: deixe beeem untada de manteiga. por quê? porque o petit gateau precisa sair fácil, depois de assar. já perdi alguns, que grudaram e sairam quebrados, tortos. então se esbalde em untar. depois de untar, coloque a massa nas forminhas. essa receita dá pra quatro formas grandes - de 9 cm - e ainda sobra um pouco pra uma ou duas de 7cm. detalhe importante. não coloque, em hipótese alguma, a massa até a borda da fôrma. na verdade, encha a fôrma até a metade, ou dois terços. nunca, NUNCA, algo mais que isso. pq? pq a massa cresce! que nem um bolo! mesmo sem fermento. por que não explicam isso nas aulas de química?
Inagaki diz: Caraca. Quanto tempo vou levar pra fazer tudo isso?
gustavo diz: eu faço em uma hora sem pressa. já fiz em meia, correndo. tem que ter espírito esportivo, ina. e, bom, faz uma melecada da porra. chocolate, ovo, manteiga. já viu. agora vem o segundo segredo de brokeback mountain:
Inagaki diz: Já sei: o Jack morre no meio do filme. Assassinado.
gustavo diz: não, esse é o terceiro segredo de Fátima. O meu é: o tempo de assar. a receita diz para deixar as fôrmas por cerca de oito a doze minutos no forno, numa temperatura de 200 a 220 graus - ligue antes o forno, para esquentar. qual o problema? quatro minutos de diferença para um petit gateau é muito. pq? nós temos que tirar a forminha antes de o centro da massaroca assar. o centro da massaroca tem que ficar cru. essa é a calda interna do petit gateau, nada mais nada menos que a massa que não assou.
gustavo diz: e o que o cru tem a ver com as calças. bom, oito a doze minutos é uma janela muito grande, vc pode perder o momento de tirar o bichinho, e ele pode assar por completo, perdendo a "calda" interna. nada contra, não fica ruim, mas perde a graça do pequeno gato - tradução impecável.
Inagaki diz: Infante felino!
gustavo diz: logo, a partir de oito minutos, vc tem que ficar experto. olhe para o bichano a todo momento, de minuto em minuto. vai ter um momento em que a massa vai ter crescido perto da borda, e haverá uma depressão no meio. e, se vc prestar atenção, a massa vai parecer diferente tb. a parte que cresce lembrando mais um bolo mesmo, e a parte de dentro lembrando um mousse.
Inagaki diz: E é aí que o gato começa a miar?
gustavo diz: isso. nesse momento - entre oito e doze minutos, dependendo do tipo do forno, da temperatura, da forminha, do chocolate que vc usou, do alinhamento de júpiter e netuno, da umidade do ar e da quantidade de raios gama na atmosfera - vc tira o petit gateau do forno. cuidado. não sei se vc sabe, mas, infelizmente, a forminha estará quente. não pegue-a com a mão nua.
Inagaki diz: Anotado. Vou ver se acho na Tok & Stok uma luvinha do Garfield, que é pra manter esse clima felino.
gustavo diz: pois é, isso é um problema. pq? pois a parte interna está meio líquida, pode entornar. mas as luvinhas de proteção são lisas, e a fôrma é de louça, pode escorregar. já perdi pequenos gatos que entornaram dentro do forno, qdo eu tentei tirar.
Inagaki diz: Putz. Uma verdadeira chacina de gatos. Que desperdício, por Tutatis!
gustavo diz: pois é. o bichinho pronto, vc doido pra comê-lo, e ele resolve se suicidar no forno.
Inagaki diz: Optou por escolher a própria morte. Merece meu respeito.
gustavo diz: bom, tirando o bichano, pegue uma faca. passe a faca entre a massa e a borda da fôrma, para descolá-la-lha-la. coloque, antes, embaixo da fôrma, um prato. vai te ajudar. pq? pq depois de descolar a massa com a faca, vc põe um outro prato em cima da fôrma. para quê? para virar a forminha sem queimar os dedinhos! vc segura o prato de baixo, o de cima, como se fosse um sanduíche-íche, e vira. tcharan!! a forminha vai ficar com a boca virada para baixo. eu criei esse procedimento totalmente original. sou um gênio. um gênio. note bem, totalmente original. se alguém faz isso por aí, me imitou.
Inagaki diz: Rapaz, eu tô te falando que vc precisa publicar essa receita no blog. Você já está fazendo um live posting aqui no MSN!
gustavo diz: :-) virada a fôrma, segure-a com delicadeza e a levante. com cuidado. teoricamente, ela sairá, e o petit gateau restará lindo e belo no prato. o prato que vc colocar na boca da fôrma será o prato em que vc vai servir. use um belo prato. Eu uso minha louça tailandesa, do dia a dia. :-)
Inagaki diz: Agora entra a parte do sorvete?
gustavo diz: sim. sirva com sorvete. pode ser de baunilha ou nata. Sugestão, se vc encontrar, use de tapioca. fica muito bom. e, sim, para sua menininha se apaixonar: compre morangos. bons morangos, realmente saborosos.
Inagaki diz: Morangos? Morangos. Ok!
gustavo diz: e fatie-os-lhos. beeemm fininhos. delicadas fatias de morangos. Coloque-os no prato qual um leque. sirva. lá estará seu petit gateu, servido com sorvete de tapioca e morangos fatiados. por fim: sirva o bolinho quente, ou seja, leve logo à mesa.
Inagaki diz: DILIÇA!
gustavo diz: tenho uma receita de couli de laranja - ou de tangerina - que pode ser usada por cima de tudo, do sorvete, do bolo, fica foda. mas não te dou. :-) couli é o nome gay pra calda.
Inagaki diz: Pô, mas eu queria tanto o seu couli...Uma coisa bem brokebackiana.

(...)

ps. ina, esqueci de te dizer: antes de desenformar o pequeno gato, cubra as forminhas com filme e deixe-as descansar de meia hora a duas horas na geladeira. Depois disso, qdo for assar o gatinho, retire as fôrmas da geladeira uns quinze minutos antes – mais ou menos o tempo que vc deixar o forno pré-aquecendo. A massa pode ficar de três a quatro dias na geladeira sem estragar. Logo, se vc quiser, tenha a trabalheira toda uns dias antes do seu romântico jantar. Et bon ap!

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sábado, março 11, 2006

trezentos e sessenta dias de quaresma

fotos por arthur omar
precisei chegar aos trinta anos para descobrir que adoro o carnaval. em meio à algazarra de pierrôs, baianas, ziriguiduns, telecotecos e que tais, me vi cantando, pulando, dançando. verdade. me descobri folião.
...
nunca tinha pulado carnaval até então, não com tanto afinco. e descobri isso, deve-se pular com afinco, com vontade. só assim pude embarcar na alegria desesperada desses dias. só assim entendi a felicidade de estar imerso num mar de duzentos mil pulantes ao redor da bandinha do cordão do bola preta, na avenida rio branco. como diria caetano, foi lindo, lindo. divino e maravilhoso. por quê? porque todos estavam lá com um único objetivo. cantar marchinhas. dançar. pular. sorrir. compartilhar o momento. nem uma cara feia. velhos, jovens, crianças, bebês de colo sendo erguidos e abençoados por momo, baco, dionísio, pela luma de oliveira – que, juro, do alto do carro onde estava, me mandou um beijo. nada de tristeza, raiva, sofrimento. uma dedicação irrestrita à alegria.
...
perdi a carteira, o celular? relevo. me encharcaram de cerveja? agradeço. pisaram no meu pé? não leve a mal, é carnaval. troquei sorrisos cúmplices com desconhecidos ao cantarmos as mesmas letras de velhas marchinhas. abri cirandas e rodas no meio da multidão com zorros, piratas e colombinas. dei abraços afetuosos em foliões anônimos que me reconheciam de outros dias e outros blocos. compartilhei água com sedentos. dividi meios-fios com melindrosas e arlequins exaustos - por apenas um segundo, até alguém puxar uma letra, batucar uma lata de cerveja, e sairmos dançando novamente pelas ruas.
...
dedicar-se a cantar. alalaô. aurora. mulata bossanova. maria candelária. dedicar-se a dançar. samba. frevo. maxixe. dedicar-se a brincar. guerra de serpentina. guerra de espuma. pulos, caretas, gritos, uivos. beber quando se tem sede. descansar quando as pernas não mais agüentam. sorrir para a fantasia inusitada de torre eiffel, de mergulhador, de abraham lincoln. agradecer os sorrisos à sua fantasia. como me disse um folião, que dançava trôpego pelas ruas da lapa, sozinho, às quatro da manhã, depois de ter pulado dia e noite incessantemente, “carnaval é isso: é pegar ou largar”.
...
a sabedoria bêbada do folião desvendou o mistério de tanta alegria. dedicação. dançar, pular, com vontade. beber, com vontade. como dizia jorge ben no início de uma música (acho que os alquimistas), tem que dançar dançando. sábio jorge. vontade de dançar? dance. vontade de descansar? descanse. vontade de dormir? durma. obedecer a vontade. como diz sponville, há prazer, há alegria, quando desejamos o que não falta. por isso no carnaval respira-se alegria. desejamos o que temos. folia. música. algaravia.

...

então, depois do bloco do bip, do bola preta, do barbas, do empolga às nove, do charanga 3d, do cordão do boitatá, do volta alice, do céu na terra, do quizomba, veio a terça feira gorda. e a madrugada da quarta. e o grito dos foliões passou a ser “é hoje só, amanhã não tem mais!”. e a alegria descompromissada começou a se misturar a uma agonia, a uma ansiedade. amanhã não tem mais. adeus alegria, adeus vontade. todo carnaval tem seu fim. o que pode ser mais angustiante do que saber que a alegria tem data e hora para acabar?
...
goethe disse que não há nada mais difícil de suportar do que uma sucessão ininterrupta de três lindos dias. porque, depois deles, não há muito o que se esperar. se goethe tivesse pulado carnaval, teria arredondado a conta para cinco. cinco dias de alegria e êxtase. como suportar a monotonia da vida depois do carnaval? como evitar a melancolia da quarta feira de cinzas?
...
a angústia da quarta me lembrou outra. a angústia de viver. o que é mais angustiante do que viver? saber que a morte nos ronda, que podemos ser sacados, de repente, desse imenso baile? sofrer com o que nos falta: amor, dinheiro, paz? temer os tropeços da vida, e sofrer por antecipação por eles? curiosamente, essa angústia maiúscula teima em não nos abandonar. diferente da do carnaval, não tem hora. todo dia é uma quarta-feira de cinzas em potencial. por que?
...
recorro ao filósofo folião da lapa. é pegar ou largar. afinal, quem vive a vida com tal afinco, qual um eterno carnaval? quem consegue viver o agora com tanta vontade? viver desesperadamente? comprovei nos dias de folia que a felicidade está no presente. no agora. prazer de se comer quando se tem fome. de desejar brincar, e se ver brincando. de dançar, dançando, diria são jorge. viver a vida, de fato. fácil falar, difícil fazer. e, mesmo que conseguíssemos, por que a alegria não é a mesma? onde estaria aquele êxtase coletivo? seríamos o bloco do eu sozinho. o mundo estaria mais preocupado com suas velhas angústias, decepções e esperanças, deixando o agora de lado. e olharia de soslaio para nós, loucos desesperados, que desejam apenas seguir atrás do trio.
...
o jeito é agüentar esses trezentos e sessenta dias de quaresma. afinal, assim como sabemos que todo carnaval acaba, sobra a certeza reconfortante de que ano que vem tem mais.

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sexta-feira, março 10, 2006

reabrindo os trabalhos

caríssimos,
sim, estou vivo. acho. as férias no rio foram fantásticas, o carnaval idem. infelizmente, como vocês bem notaram, não tive condições de atualizar o blog.
hora de voltarmos com nossa programação normal. em breve, novos textos por aqui.

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